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  • Levanta o traseiro gordo dessa poltrona carcomida!

    Um amigo meu certa vez escreveu sobre a inveja que tem das pessoas que viveram e sentiram a mão de ferro da ditadura, com início em 1964, no Brasil. Estranho não? Mas um tanto compreensível quando se interpreta que o que ele quis dizer, na verdade, é que gostaria de ter vivido e sentido o espírito...
  • 509 anos de Brasil!

    Erro de portuguêsQuando o português chegouDebaixo duma bruta chuvaVestiu o índioQue pena!Fosse uma manhã de solO índio tinha despidoO português.(Oswald de Andrade)Em 1500 aportava na Ilha de Vera Cruz (primeiro nome dado ao Brasil pelos "descobridores" portugueses do Novo Mundo)...Bem, deixemos pra...
  • Antônia querida,

    terça-feira, 29 de dezembro de 2009hoje é mais um daqueles dias em que acordo com os pés sujos, uma sede insaciável e um cheiro de cigarro terrível que impregna todo o meu cabelo - quiçá todo meu ser. Mas não estou lhe escrevendo para falar da noite que passou, porque, bem, eu não me recordo da...
  • Algumas vezes ou sempre

    Quem te recita mil versos apaixonados, em algum momento vai te jogar palavras como se fossem pedras. A pessoa em quem você tanto confia, um dia vai te passar pra trás e aquele em quem você realmente deveria acreditar uma hora vai cansar de lutar pela sua confiança.Você vai perceber que a melhor...
  • É com essa teórica falta de palavras que escrevo, como sempre fiz - depois de longas horas de reflexão - e ainda assim nunca sei por onde começar. É que agora bateu aquela vontade, sabe. Aquela que a gente sente que precisa dizer algo, mas não sabe o quê. Ou sabe que poderia falar mil coisas,...
  • E não adianta mudar de ideia!

    Ouvir seu namorado dizer que não gosta mais de você e que quer terminar o namoro quando você ainda o ama e tem a esperança de que tudo pode ficar bem é bastante dolorido. Na verdade, qualquer verdade dói (ainda tem acento?) de um jeito bom ou ruim e você quase nunca está preparado para...
  • Levanta o traseiro gordo dessa poltrona carcomida!

    Um amigo meu certa vez escreveu sobre a inveja que tem das pessoas que viveram e sentiram a mão de ferro da ditadura, com início em 1964, no Brasil. Estranho não? Mas um tanto compreensível quando se interpreta que o que ele quis dizer, na verdade, é que gostaria de ter vivido e sentido o espírito...
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    Erro de portuguêsQuando o português chegouDebaixo duma bruta chuvaVestiu o índioQue pena!Fosse uma manhã de solO índio tinha despidoO português.(Oswald de Andrade)Em 1500 aportava na Ilha de Vera Cruz (primeiro nome dado ao Brasil pelos "descobridores" portugueses do Novo Mundo)...Bem, deixemos pra...
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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Antônia querida,

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

hoje é mais um daqueles dias em que acordo com os pés sujos, uma sede insaciável e um cheiro de cigarro terrível que impregna todo o meu cabelo - quiçá todo meu ser. Mas não estou lhe escrevendo para falar da noite que passou, porque, bem, eu não me recordo da noite de ontem e mesmo que recordasse decerto que não seria interessante versar sobre tal acontecimento (as coisas por aqui acontecem muito linearmente, querida...)
O que quero dizer é que estou angustiada, beirando a loucura. Por vezes penso que perdi minha identidade e isso me incomoda e me machuca.
Cada gole de conhaque nessas noites insanas me faz achar que eu não sou assim ou que o caminho para o meu verdadeiro eu foi apagado do mapa da vida ou mesmo que eu não saberia seguí-lo.

Quero voltar a ser o que era, contudo penso que se não sei o que sou agora, bem verdade é que posso não saber o que eu fui. Desse modo, como pegar um caminho que inexiste para um lugar que desconheço?
Não sei o que eu era e já não sei o que sou, tudo o que sei, Antônia querida, é que não me suporto assim e preciso urgentemente traçar um sentido para o meu destino. Preciso me encontrar ou irei enlouquecer! Ajude-me, se possível for...

Com afeto,
Andrea B.