Às vezes pensa que se curou de todas as feridas que as pessoas te fizeram.
Às vezes pensa que todo o passado, não passa de algo que passou, que não é nada além de uma lembrança, somente uma (má) lembrança.
Às vezes você pensa que pensa demais e, pensando assim, distraidamente, surge alguém e te rasga, te transporta, te move no tempo como se fosse uma daquelas máquinas mágicas e te destrói.
Não quero ficar deprimida por viajar no tempo, não quero voltar pra onde a dor arde, pra onde as pessoas me oprimem.
Mas sabe, pior é quando esse alguém que te move é aquele que você ama. Muitas vezes você luta pra acreditar que existe amor, que entre vocês é tudo perfeito que não há sentimento ruim, que vocês só fariam o melhor um para o outro...
Não. O ser humano é hipócrita, é vil, é maldoso. Não gosta da felicidade alheia.
A gente ama o outro, mas ama assim, de um jeito egoísta buscando apenas a própria realização em coisas que o outro pode servir pra gente.
O amor corrói, queima, arde, maltrata. Come tudo o que te serve e te deixa sem nada.
É um vício e nada disso faz sentido.
É assim e sempre vai ser.
Mas sabe, pior é quando esse alguém que te move é aquele que você ama. Muitas vezes você luta pra acreditar que existe amor, que entre vocês é tudo perfeito que não há sentimento ruim, que vocês só fariam o melhor um para o outro...
Não. O ser humano é hipócrita, é vil, é maldoso. Não gosta da felicidade alheia.
A gente ama o outro, mas ama assim, de um jeito egoísta buscando apenas a própria realização em coisas que o outro pode servir pra gente.
O amor corrói, queima, arde, maltrata. Come tudo o que te serve e te deixa sem nada.
É um vício e nada disso faz sentido.
É assim e sempre vai ser.