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  • Poeminha sofrido

    Alguns pedaços de papel Com algumas frases soltas E alguns pensamentos incompletos Interrompidos Desconexos Esquecidos... É o que eu tenho pra te dar. Há também um coração guardado em algum lugar Perdido, sofrido Pronto pra te explicar, Se ainda fizer sentido, A dor que é...
  • Um novo prisma

    Decidi parar de lamentar as coisas ruins que me acontecem. Talvez isso tenha chegado um pouco tarde pra mim (talvez esse texto seja um daqueles de renovação de esperança que se lê muito e se faz também a cada fim ou começo de ano), tendo em vista os últimos acontecimentos - alguns, melhor não...
  • Levanta o traseiro gordo dessa poltrona carcomida!

    Um amigo meu certa vez escreveu sobre a inveja que tem das pessoas que viveram e sentiram a mão de ferro da ditadura, com início em 1964, no Brasil. Estranho não? Mas um tanto compreensível quando se interpreta que o que ele quis dizer, na verdade, é que gostaria de ter vivido e sentido o espírito...
  • 509 anos de Brasil!

    Erro de portuguêsQuando o português chegouDebaixo duma bruta chuvaVestiu o índioQue pena!Fosse uma manhã de solO índio tinha despidoO português.(Oswald de Andrade)Em 1500 aportava na Ilha de Vera Cruz (primeiro nome dado ao Brasil pelos "descobridores" portugueses do Novo Mundo)...Bem, deixemos pra...
  • Algumas vezes ou sempre

    Quem te recita mil versos apaixonados, em algum momento vai te jogar palavras como se fossem pedras. A pessoa em quem você tanto confia, um dia vai te passar pra trás e aquele em quem você realmente deveria acreditar uma hora vai cansar de lutar pela sua confiança.Você vai perceber que a melhor...
  • Uma dose de felicidade, duas de indiferença.

    Existe aquela história, de esperar a tempestade passar, porque depois surge o sol, forte e ofuscante, ou o arco-íris, nítido e encantador, ou qualquer símbolo desses que te tranquiliza.Entretanto, conosco nunca aconteceu. Nem vai acontecer... Porque nós não nascemos para ser felizes juntos, você...
  • Poeminha sofrido

    Alguns pedaços de papel Com algumas frases soltas E alguns pensamentos incompletos Interrompidos Desconexos Esquecidos... É o que eu tenho pra te dar. Há também um coração guardado em algum lugar Perdido, sofrido Pronto pra te explicar, Se ainda fizer sentido, A dor que é...
  • Um novo prisma

    Decidi parar de lamentar as coisas ruins que me acontecem. Talvez isso tenha chegado um pouco tarde pra mim (talvez esse texto seja um daqueles de renovação de esperança que se lê muito e se faz também a cada fim ou começo de ano), tendo em vista os últimos acontecimentos - alguns, melhor não...
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segunda-feira, 23 de junho de 2014

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A vida é isso mesmo: um enorme salão de dança. Estamos todos dançando. Conforme a música ou não. Há bailarinos exaustos, alguns inconformados, de pés doloridos, mãos calejadas. Há iniciantes, alguns desritmados, caem e levantam-se logo após a pirueta mal-sucedida. Outros desistem mesmo de dançar! Mas o que resistem, insitem e jogam-se nos braços e pernas de outros bailarinos.
De par em par, em trio, quarteto... tanto faz, o que importa é que na dança da vida ninguém dança sozinho por muito tempo. Alguns são desconhecidos, outros já se conhecem tão bem que dançam um dança refinada, cheia de afinidade e afinação (porque há música). Alguns experientes, arriscam passos ousados; os iniciantes, em sua maioria não vão além do "dois-pra-lá-dois-pra-cá". Os que estão dançando completamente no ritmo da canção também não costumam arriscar muito. Vão na valsa... 
E que canção está tocando? A canção é universal. Vai mudando conforme o espaço, conforme o tempo, conforme muda o espírito de cada um. Aguce os ouvidos e dance, dance porque o que se sabe é isso: nós estamos todos na dança.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Declaração

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Sou como um bichinho, um bichinho qualquer, bem pequeno. Imagina aí, do tamanho de uma formiga - um carrapato, uma abelha, vá lá. Por isso meu coração é pequenininho e nele só tem lugar pra um sentimento por vez. Por isso também que quando você me irrita demora pra passar, e quando passa fico assim, só amor. Toda amor. Amor dos pés à cabeça.  
Também não te falei, mas já que tô me declarando lá vai: sou dessas que gruda e não quer mais largar. Porque tu é quentinho, tu é macio e gostoso e não tem nada no mundo que se compare a ti. Na única vez que achava que podia grudar em mais de uma pessoa, agonizei, sufoquei e quase morri. Dizem que a única diferença entre o veneno e o remédio é a dosagem. Com o amor é a mesma coisa! Não dá pra amar mais do que o essencial. Hoje percebo que é impossível te amar e querer mais alguém. É completamente antinatural. Eu sou sua, você é meu. Assim mesmo: somos essa construção cheia de possessivos, porém felizes. Porém livres. E por isso mesmo eu te amo e apenas tu.



domingo, 27 de abril de 2014

Sou memória

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O cheiro daquele perfume gostoso que senti em tua nuca, quando fui te dar o abraço de despedida depois do cinema.
O gosto do chopp duplo meio quente e aguado que ainda tá na língua, desde o dia da nossa primeira noite de sexo bêbados no carro.
O som de nossas vozes cantando loucamente as mesmas canções do Dream Theater repetidas vezes e enrolando nos trechos já esquecidos ou nunca sabidos.

Somos feitos de memória. Memória e amor. Mas, se tirarmos a memória, o que sobra é pouco pra mim, porque não basta amar. Quero fechar os olhos e reviver cada momento! Gosto de lembrar para sentir tudo como se fosse a primeira vez. Não me tire isso! Quero teu cheiro, teu beijo e teus sussurros.




"Quero você inteira e minha metade de volta..."




quinta-feira, 10 de abril de 2014

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É com essa teórica falta de palavras que escrevo, como sempre fiz - depois de longas horas de reflexão - e ainda assim nunca sei por onde começar. É que agora bateu aquela vontade, sabe. Aquela que a gente sente que precisa dizer algo, mas não sabe o quê. Ou sabe que poderia falar mil coisas, mas essa desordem na cabeça não ajuda as mãos a serem mais organizadas. Aquela vontade que de tão reprimida, chega a doer aqui dentro. Dá um nó na garganta, um aperto no peito e a gente fica estático. A vida para enquanto não colocamos pra fora. Mas como é difícil, meu deus!
Talvez fosse mais simples se eu soubesse desenhar, pintar, faria uma tela e exibiria. Talvez compreendessem num minuto a intensidade do que sinto, ou talvez não, já que essas abstrações são difíceis de definir ou explicar (desenhar o quê?). Talvez se eu entendesse de algoritmos, código binário e outras nerdices, fazer um programa pra mostrar que no fim é isso e sempre vai ser! Compor uma música, quem sabe! Cantar esse sentimento bem alto, que queima aqui dentro, que é forte e só fica cada vez mais! Porque eu sei que ninguém sabe e nem teria como saber o que eu sinto (mas, e quem quer saber?). Porque é verdade, não sei demonstrar. Só sei escrever, é tudo que sei e ainda assim não é o suficiente, porque palavras podem carregar essa energia invisível que todos dizem, mas sem as atitudes, sem algo visível, é mesmo difícil de acreditar. 
Na verdade, acho que esse talento já virou sintoma.