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  • Um texto sem pé nem cabeça

    Às vezes você pensa que se livrou do passado.Às vezes pensa que se curou de todas as feridas que as pessoas te fizeram.Às vezes pensa que todo o passado, não passa de algo que passou, que não é nada além de uma lembrança, somente uma (má) lembrança. Às vezes você pensa que pensa demais e, pensando...
  • Um novo prisma

    Decidi parar de lamentar as coisas ruins que me acontecem. Talvez isso tenha chegado um pouco tarde pra mim (talvez esse texto seja um daqueles de renovação de esperança que se lê muito e se faz também a cada fim ou começo de ano), tendo em vista os últimos acontecimentos - alguns, melhor não...
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  • É com essa teórica falta de palavras que escrevo, como sempre fiz - depois de longas horas de reflexão - e ainda assim nunca sei por onde começar. É que agora bateu aquela vontade, sabe. Aquela que a gente sente que precisa dizer algo, mas não sabe o quê. Ou sabe que poderia falar mil coisas,...
  • Uma dose de felicidade, duas de indiferença.

    Existe aquela história, de esperar a tempestade passar, porque depois surge o sol, forte e ofuscante, ou o arco-íris, nítido e encantador, ou qualquer símbolo desses que te tranquiliza.Entretanto, conosco nunca aconteceu. Nem vai acontecer... Porque nós não nascemos para ser felizes juntos, você...
  • Você é meio mecânico

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domingo, 27 de abril de 2014

Sou memória

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O cheiro daquele perfume gostoso que senti em tua nuca, quando fui te dar o abraço de despedida depois do cinema.
O gosto do chopp duplo meio quente e aguado que ainda tá na língua, desde o dia da nossa primeira noite de sexo bêbados no carro.
O som de nossas vozes cantando loucamente as mesmas canções do Dream Theater repetidas vezes e enrolando nos trechos já esquecidos ou nunca sabidos.

Somos feitos de memória. Memória e amor. Mas, se tirarmos a memória, o que sobra é pouco pra mim, porque não basta amar. Quero fechar os olhos e reviver cada momento! Gosto de lembrar para sentir tudo como se fosse a primeira vez. Não me tire isso! Quero teu cheiro, teu beijo e teus sussurros.




"Quero você inteira e minha metade de volta..."




quinta-feira, 10 de abril de 2014

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É com essa teórica falta de palavras que escrevo, como sempre fiz - depois de longas horas de reflexão - e ainda assim nunca sei por onde começar. É que agora bateu aquela vontade, sabe. Aquela que a gente sente que precisa dizer algo, mas não sabe o quê. Ou sabe que poderia falar mil coisas, mas essa desordem na cabeça não ajuda as mãos a serem mais organizadas. Aquela vontade que de tão reprimida, chega a doer aqui dentro. Dá um nó na garganta, um aperto no peito e a gente fica estático. A vida para enquanto não colocamos pra fora. Mas como é difícil, meu deus!
Talvez fosse mais simples se eu soubesse desenhar, pintar, faria uma tela e exibiria. Talvez compreendessem num minuto a intensidade do que sinto, ou talvez não, já que essas abstrações são difíceis de definir ou explicar (desenhar o quê?). Talvez se eu entendesse de algoritmos, código binário e outras nerdices, fazer um programa pra mostrar que no fim é isso e sempre vai ser! Compor uma música, quem sabe! Cantar esse sentimento bem alto, que queima aqui dentro, que é forte e só fica cada vez mais! Porque eu sei que ninguém sabe e nem teria como saber o que eu sinto (mas, e quem quer saber?). Porque é verdade, não sei demonstrar. Só sei escrever, é tudo que sei e ainda assim não é o suficiente, porque palavras podem carregar essa energia invisível que todos dizem, mas sem as atitudes, sem algo visível, é mesmo difícil de acreditar. 
Na verdade, acho que esse talento já virou sintoma.