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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Limites

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O mundo dá voltas e a deixa enjoada. Pensar em tudo que fez, em todas as vezes que pensou em fazer e hesitou, e em todas as vezes que fez sem pensar, a deixam com essa maldita sensação de mal-estar. Ela para e pensa: Como diria Sartre, é a náusea, mais vez...
A pressão a opressão me calaram, mas aquele cálice me deixou livre.
Tão livre que eu não soube me adaptar.
O amor e o amar me aprisionaram e eu me senti tão fraca,
tão frágil que não pude aguentar!
Agora tenta não provar nada a ninguém porque sabe que não é necessário.
Contudo é difícil não abaixar a cabeça e curvar os ombros (tem suportado o mundo, e como pesa, meu deus!) quando todos à sua volta a olham estranho, assim de soslaio, e a julgam como se de algum modo estivesse contaminada com o vírus da liberdade - ou até da apatia.
É tão ruim assim viver sem convenções que te limitem? Pergunta-se diariamente...
Por que? Somos tanto!

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